16/03/2016

BACTERIA ESPERANÇA DE RECICLAGEM

Garrafas Pet
Pesquisadores japoneses identificaram uma bactéria que consegue "digerir" plásticos PET (Polietileno Tereftalato), transformando o material em dióxido de carbono e água. A quebra das moléculas do polímero PET é feita por duas enzimas da bactéria, batizadas de Petase e Metase. Caso possam ser produzidas em laboratório, as enzimas abririam caminho para a reciclagem química das milhões de garrafas PET que poluem diversas partes do mundo. O estudo será divulgado na revista Science desta sexta-feira (11).
O primeiro passo da pesquisa foi a coleta de 250 exemplares de plástico em um centro de reciclagem. O objetivo era tentar encontrar algum ser vivo que tivesse o PET como principal fonte de carbono para o crescimento. Na amostra, foi localizada uma bactéria, batizada de Ideonella sakaiensis, que era capaz de degradar quase completamente um fino filme de PET após seis semanas a uma temperatura de 30°. Por ser muito resistente a biodegradação, garrafas PET, como as de água e refrigerante, podem permanecer na natureza por até 800 anos.
"Conseguimos encontrar um consórcio microbiano que pode degradar completamente o PET amorfo em dióxido de carbono e água", disse para o UOL, por e-mail, Kenji Miyamoto, um dos autores da pesquisa, da Universidade de Yokohama. Investigações posteriores identificaram uma enzima, chamada de ISF6_4831, que usa água para quebrar as moléculas do polímero em substâncias intermediárias. Essas substâncias são definitivamente quebradas pela ação de uma segunda enzima, a ISF6_0224. Leia mais aqui

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